quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sem título, nem porquê.

Gosto de te ver em palavras, mas nunca em fotos, pois elas sorriam caladas, como você fazia, e me olhava, enquanto eu  esquecia do resto do mundo, como agora eu tento te esquecer.
Todo meu silêncio já é seu, sua lembrança, como uma foto, que sem querer, eu sorrio tentando não ver.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Pouco.

A noite ociosa.
As palavras malditas.
O teto do quarto.
A lembrança ressurgida.

O medo presente
O suspiro demorado.
Os olhos fechados.
E você?

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Vertigem

O chão parece estar cedendo
E sinto que estou me perdendo
Em meio à fumaça e o ar puro
A desgraça e um bom futuro
Vendo tudo se esvair a pó
Assim como a sua imagem
Que como miragem
Não me faz perceber
Que estou só.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Enquanto.

Hoje eu passei por aquela rua que eu te vi, você estava lá pra me ver.
Fui mais devagar enquanto a nostalgia me dominava e transformava o cenário me fazendo te ver por um segundo, logo alí.
Não.
Não está e não vai mais estar. Fantasmas não preenchem vazios.
O passado se torna cada vez mais presente, e qual é o limite?
Aquela rua deveria ter o seu nome.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Você apareceu de repente, não mais que de repente
Trazendo-me muito mais do que eu esperava
Vestindo aquele seu sorriso, de longe, meu favorito
Motivo dos meus quando de ti, lembrava.

Quero dormir sob a luz da lua e de seus olhos
E a cada manhã, com o seu beijo acordar
Eu me sinto tão completo ao seu lado
Pois você é o que eu mais queria encontrar.

Ei , venha mais perto de mim
Um dia vou te levar pra longe, prometo
E o tempo vai ser melhor pra nós dois.

Eu te quero mais que tudo, exatamente assim
Tudo que eu sinto não coube nesse soneto
Mas quero te mostrar devagarinho, depois.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Luto.

Alí ele descansa.
A vida inteira que podia ter sido e não foi.
Tantos sonhos esquecidos, perdidos entre tantas decepções que mudaram-no para sempre.
Todos lamentam, Mas ninguém sabe como tudo começou.
Talvez ele dera sinais antes de tudo isso acontecer, talvez pudera ser tudo diferente.
Talvez.
Descansa.
Cansado de tudo e de todos.
Mas não tinha ninguém.
Por isso estava cansado.
E então ele acorda.
Arruma-se.
Desvia o olhar do espelho.
E continua a seguir sua rotina.
E continua a viver sua vida.
Vazia.
Cansativa.